EDITAL DE SELEÇÃO DE JOVENS LIDERANÇAS COMUNITÁRIAS

PARA O CURSO DE FORMAÇÃO EM SUCESSÃO FAMILIAR E ACESSO AO FUNDO ROTATIVO Acesse o edital na íntegra, a partir do link abaixo: https://drive.google.com/file/d/1-kYLCKrCxejADmqeXxroAw9pegZAVzo4/view?usp=sharing Acesse o formulário de inscrição clicando no link abaixo: https://docs.google.com/document/d/16gxaV7qMEvNWxSKkdPIgh8xBHU8AeFLr/edit?usp=sharing&ouid=106798179121818629350&rtpof=true&sd=true
Resultado Final do Edital para processo seletivo

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Resultado parcial de edital para contratação
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Edital de processo seletivo

Acesse o edital completo através do link: Processo Seletivo – Edital 02/2025
Rede Pintadas e Cesol Bacia do Jacuípe participam da Conferência Territorial e Interterritorial de Economia Popular e Solidária

“Economia popular e solidária como política pública: construindo territórios democráticos por meio do trabalho associativo e da cooperação”, foi o tema da Conferência Territorial e Interterritorial de Economia Popular e Solidária que aconteceu nessa quarta-feira, 28, na Universidade Estadual de Feira de Santana. O evento reuniu mais de 200 pessoas, entre elas estavam empreendimentos solidários, lideranças, organizações da sociedade civil e poder público, instituições de ensino e integrantes dos centros públicos de economia solidária – CESOL’s dos territórios: Bacia do Jacuípe, Portal Sertão, Recôncavo, Sisal e Semiárido Nordeste II. O momento de compartilhamento de experiências e planejamento para os próximos anos se tornou um importante espaço de diálogos, discussões e propostas, onde os participantes elaboraram propostas e elegeram os delegados e as delegadas para a Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária. A etapa estadual acontece em novembro, a qual norteará a Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária – CONAES. Os debates participativos e inclusivos são o primeiro passo para que sejam alcançados os objetivos coletivos existentes nos espaços da Economia Solidária em nossos territórios, é a partir daí que será construído um futuro mais digno, sustentável e inclusivo.
ASA Bahia realiza encontro e se prepara para participar do 10º EnconAsa

O Rio São Francisco, ou Velho Chico, para os mais íntimos, é inspiração para os povos e organizações sociais do Semiárido. Foi assim, que embalados/as por essa ligação direta com o rio que é fonte de vida, e prontos/as para defender este ‘gigante” que, infelizmente, é atingido constantemente pelo modelo capitalista que visa o desenvolvimento desenfreado e nega os povos do Semiárido, que teve início o “Encontro Estadual da Bahia Rumo ao 10º EnconAsa”, em Feira de Santana-BA. O evento aconteceu nesta quarta e quinta-feira (05). O Encontro contou com a participação de 167 pessoas, dentre integrantes de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, representantes de associações, agricultores/as e jovens lideranças. Durante a programação, houve debate político acerca da conjuntura estadual e nacional e como elas impactam as políticas públicas e, consequentemente, a manutenção da vida das pessoas. Também foi retomada a construção do “Rio da Vida da ASA Bahia”, com destaques de momentos marcantes dessa Rede que reúne centenas de organizações baianas. Nessa memória foram evidenciados três marcos importantes: Conhecer essa história é fundamental para compreender os processos de construção que a ASA participou, os desafios enfrentados no caminho e as diversas conquistas que transformaram, e seguem transformando, o Semiárido. A partir deste conhecimento é possível dar continuidade às lutas, marcar presença estratégica nas disputas de narrativas e fazer mais incidência na defesa e consolidação de políticas públicas. O 10º Encontro Nacional da ASA (EnconAsa) acontecerá entre os dias 18 e 22 de novembro, nos municípios de Piranhas, em Alagoas e Canindé de São Francisco, em Sergipe. Com o tema “Semiárido vivo por justiça socioambiental e democracia participativa”, o Encontro Nacional tem o objetivo de contribuir com a construção de políticas de Convivência com o Semiárido através de debates, reflexões e proposições; visando superar os desafios atuais e futuros da região e promover um Semiárido Vivo, através da democracia participativa e da justiça socioambiental e climática. De grande relevância para os povos e comunidades tradicionais do Semiárido brasileiro, o EnconAsa é um evento vital para fortalecer a união desses povos em prol da Convivência com o Semiárido. Nesse espaço, as organizações que compõem a rede também fomentam debates políticos e participativos, contribuindo para a construção de políticas públicas e estratégias que fortalecem a vida no Semiárido. “Nós, enquanto representantes da ASA, precisamos cumprir esse importante papel, e o Encontro Estadual tem exatamente essa função. É nosso dever denunciar as injustiças socioambientais, e não é à toa que escolhemos realizar o X EconASA às margens do Rio São Francisco. Essa escolha foi feita de forma consciente, pois a região é emblemática em termos dos impactos negativos do modelo de desenvolvimento adotado, guiado pelo sistema capitalista, que tem gerado profundas injustiças socioambientais tanto em nossa região quanto em todo o Brasil”, destaca um dos coordenadores da ASA Bahia, Cícero Félix. Ao final do Encontro foram definidos/as 124 delegados/as para representar o estado da Bahia no EnconAsa, de modo a fortalecer a articulação e mobilização em torno das denúncias dos “modelos de morte” e anunciar os “modelos de vida” que prezam pelo Bem Viver. A estimativa é que cerca de 600 pessoas participem do evento, sendo 70% agricultores/as. Animado para participar pela primeira vez do EnconAsa, o jovem Alex de Jesus, que integra o Consórcio das Juventudes, acompanhado pelo Movimento de Organização Comunitária (MOC), conta que vai chegar no Encontro com “muita sede de vontade de aprender e compreender outras histórias, outros conhecimentos”. A agricultora Maria Silvani, assessorada pelo Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa), na comunidade Tradicional de Fundo de Pasto Malhada da Areia, em Juazeiro, destaca, animada, que vai levar para o EnconAsa muita alegria, força e coragem; e reforça: “É para lutar pelo nosso Semiárido, para conquistar coisas para o nosso Semiárido, para mostrar que é muito lindo, muito belo, a vida pulsa e nós vivemos muito bem e lutando, trabalhando pelo nosso Semiárido”. Renovação do compromisso por um Semiárido vivo O EnconAsa será marcado também pela celebração dos 25 anos da ASA Nacional, que tem papel significativo na mudança de vida das famílias menos favorecidas do Semiárido; além de incidir na discussão, construção e implementação de políticas públicas que garantam os direitos básicos dos povos. Assim, a ASA reafirma seu compromisso com a denúncia das injustiças e a reflexão sobre formas de vida que sejam mais justas e solidárias para os povos e comunidades tradicionais do Semiárido. Nesse sentido, o Encontro Estadual renova essa missão, unindo forças entre os territórios e suas bandeiras de luta, fortalecendo estratégias de atuação coletiva onde a justiça socioambiental e a democracia participativa sejam conquistadas. “Este encontro não é apenas um espaço de discussão, mas um momento de ação e de renovação do compromisso com a vida. A ASA, ao longo de sua história, tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos das comunidades do Semiárido, e esse encontro é mais um passo nessa jornada”, conclui Cícero. Texto: Lorena Simas e Bruna CordeiroFotos: Brice Reis e Karol TeixeiraColetivo de Comunicação da Asa Bahia
Celebrando a Força Feminina: Identidade e Resiliência na Bacia do Jacuípe

No dia 14 de agosto, o auditório da Associação de Mulheres Pintadenses-AMP foi o cenário do evento “Identidade e Resiliência: A Força das Mulheres na Bacia do Jacuípe”. O encontro promoveu um debate enriquecedor sobre temas relevantes como a Campanha Agosto Lilás, a valorização da identidade e ancestralidade, o empoderamento feminino e as estratégias de resistência e resiliência diante das adversidades. Durante o evento, as participantes foram convidadas a expressar visualmente o que lhes traz força e esperança em momentos difíceis. Os desenhos resultantes destacaram a diversidade e a profundidade das experiências vividas por cada mulher, refletindo a riqueza e a singularidade de suas trajetórias.
Colaboradora da Rede Pintadas participa de Fórum de Alto Nível Político na ONU

A colaboradora da Plataforma de Mulheres de Base Praticantes de Resiliência da Rede Pintadas, Lourivânia Soares Santos, participou do Fórum de Alto Nível Político, em Nova Iorque, através de convite da Huairou Comission, parceira da nossa instituição há mais de 10 anos. O Fórum tem como objetivo revisar e avaliar a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e ocorreu de 08 a 17 deste mês. Dentre as atividades, Lourivânia, que também é professora da Universidade Federal do Sul da Bahia, participou da reunião com a ONU Mulheres, o Fundo da ONU para as Populações e com o governo brasileiro levando a pauta das mulheres do semiárido por políticas públicas estruturantes para a resiliência e a justiça climática. Outro destaque foi a mesa “Cumprindo o objetivo de não deixar ninguém pra trás”. Na oportunidade, ela abordou a importância do fortalecimento da participação das mulheres nas mesas de negociação e de políticas de financiamento climático justas e inclusivas, sobretudo nas regiões de seca.
Rede finaliza projeto Fortalecimento das Organizações através da Comunicação

A Rede Pintadas, em colaboração com a organização internacional Huairou Commission, através do projeto Cadenas de Valores/Programa Fair for All, celebra a conclusão do projeto Fundo de reforço mútuo de capacidades para entidades que constroem o desenvolvimento local sustentável de Pintadas. Este projeto representa um marco significativo para o futuro das organizações sociais da região, destacando a importância do fortalecimento da gestão da comunicação para assegurar o desenvolvimento e divulgação de suas ações e trabalhos. Desde a sua formação nos anos 80, a Rede Pintadas tem sido fundamental na promoção do desenvolvimento local, sustentável e solidário respondendo às necessidades da comunidade em áreas críticas da realidade semiárida. No entanto, a gestão da comunicação das organizações que compõem a Rede não evoluiu ao mesmo ritmo que suas conquistas, limitando suas capacidades de visibilidade e impacto. Reconhecendo esse desafio, o projeto implementou uma série de atividades para fortalecer a gestão da comunicação, com atividades que incluíram capacitações amplas, oficinas de construção de planos de comunicação estratégica, assessorias para mapeamento de perfis, e reestruturação das redes sociais e do site oficial da Rede Pintadas, além de um banco de imagens e audiovisual das organizações. Agora as organizações participantes seguem inspiradas e instrumentalizadas para a gestão de uma comunicação que possa melhorar ainda mais a visibilidade, credibilidade e relevância das instituições, além de fortalecer a marca e o impacto social delas, alinhada ao reconhecimento dos trabalhos que são desenvolvidos.
Projeto “Mulheres do Jacuípe” realiza oficinas sobre justiça climática

Nesta quarta-feira, 12, lideranças femininas da Bacia do Jacuípe, representantes da Frente Parlamentar Ambientalista da Assembleia Legislativa do Estado e da Universidade Federal do Sul da Bahia participaram de oficinas temáticas do projeto Mulheres do Jacuípe: construindo justiça socioambiental e resiliência climática no semiárido. As discussões vão orientar a elaboração de propostas de incidência política para a promoção de políticas públicas voltadas à justiça socioambiental e a resiliência climática no Território. A iniciativa é executada pela Rede Pintadas, através da Plataforma de Mulheres de Base Praticantes de Resiliência, com apoio da CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviços. O projeto leva em consideração a vivência e experiências das mulheres e jovens do território, em especial mulheres assentadas e de comunidades tradicionais. Durante as oficinas, as participantes discutiram os impactos das mudanças climáticas no semiárido, que já sofre com as estiagens prolongadas e a ausência de políticas públicas estruturantes, além de debater as interseccionalidades de gênero e raça. O grupo discutiu temas como produção de alimentos, segurança alimentar e nutricional, o consumo consciente e o uso racional dos recursos naturais, o fortalecimento da agricultura familiar e da economia solidária como formas de garantir a autonomia econômica das mulheres. Ao final, foram discutidas estratégias para futuras intervenções necessárias à justiça socioambiental no semiárido, levando em consideração que o Brasil vai sediar a próxima COP do Clima (COP 30), em 2025. A atividade foi finalizada com um documento orientador para as próximas ações e atividades do projeto, que tem prevista uma capacitação em liderança e incidência política e uma campanha de conscientização sobre as mudanças climáticas.